Pov de Manu
A semana estava sendo pesado demais pra mim, matéria puxada, provas surpresa e ter que aturar a cara feia do Leonard quase o dia todo estava demais pra mim, até que a sexta chegou e como eu não teria que ir pro estágio, marquei de ir mais tarde pra casa do Ge, pois teríamos um final de semana só nosso.
Eu estava saindo, quando Ge me mandou uma mensagem dizendo que iria se atrasar um pouco por causa do engarrafamento que pegou no caminho. Já que ele iria se atrasar um pouco, eu iria aproveitar pra tomar um café. Em cinco minutos eu já estava na cafeteria do outro lado da rua, fiz meu pedido e assim que paguei e peguei tudo o que eu pedi, fui procurar uma mesa vazia e pra minha surpresa, vi Bill sentado, olhando fixamente pro celular, preferi sair do que enfrentá-lo, mas assim que me virei, acabei trombando em alguém.
— Está fugindo de alguém? – Disse Tom com um lindo sorriso nos lábios.
— Não... – Eu disse nervosa.
— Você não sabe mentir. – Ele disse olhando em direção a Bill. – Venha, se junte a nós.
— Eu tenho um compromisso agora e...
— Se você está esperando pelo Georg, saiba que ele vai demorar. Teve um acidente feio e a pista não será liberada tão cedo.
Não tendo opção, tive que ir me juntar a eles. Quando Bill me viu, parecia que algo nele havia se iluminado.
— Bom dia. – Ele disse com um largo sorriso.
— Bom dia. – Eu disse sem graça.
Logo me sentei e fui tirando meus cupcakes de chocolate da sacola enquanto que eles esperavam os pedidos deles.
— Você anda sumida. – Bill disse colocando o celular na mesa.
— O verme do Leonard que conseguiu me foder pra variar
― O que ele aprontou dessa vez? – Tom disse preocupado.
― Arranjou estágio pra mim na empresa, mas de boa.
― Você fica se matando na clinica por horas e ainda é obrigada a aturar aquele mala sem alça? – Bill disse incrédulo.
― O que posso fazer se legalmente ele manda em mim? – Eu disse dando uma mordida em meu cupcakes.
― E o seu irmão? – Tom disse parecendo desconfortável com aquela conversa.
― Me abandou mesmo. Ele tem a vida dele, era assim antes de nossa mãe morrer, ele não iria mudar depois.
― Eu queria poder te ajudar. – Bill disse melancólico. – Temos que dar um jeito de tirar esse cara da jogada, ele não pode exigir tanto de você.
― O jeito é me adaptar a minha nova realidade, não quero problemas pra mim.
Não sei por quanto tempo ficamos por ali jogando conversa fora quando Ge finalmente chegou. Ele apenas cumprimentou os Kaulitz e logo saímos, deu pra notar que ele não gostou de nos ver todos juntos.
― Eles estavam te perturbando? – Ele disse serio.
― Não. Eu vim te esperar aqui e acabei trombando com eles.
― Vocês três pareciam animados. – Ele disse enciumado.
― Hey, não viaja. Não está rolando nada da minha parte. – Eu disse pegando em seu rosto e o fazendo me olhar os olhos. – Estamos juntos agora e é isso que importa. – Eu disse dando um selinho nele.
Eu não acredito que ele estava com ciúmes. Sem dizer mais nada fomos pro seu apartamento em silêncio, eu estava vendo que teria que trabalhar esses ataques de ciúmes dele.
Pov de Georg
Eu estava ansioso por ter um fim de semana com Manu, mas assim que cheguei na cafeteria e a vi com os Kaulitz meu sangue ferveu. Até quando eu teria eles dando em cima dela assim? As vezes eu acabo duvidado da nossa amizade, pois se tratando de mulher esses dois são o terror.
Fomos pro meu apartamento em silêncio, eu estava irritado por ter presenciado a cena deles rindo. Sei que ela não faria nada, mas se tratando daqueles dois eu não duvido nada, pois eles sabem jogar sujo. Assim que chegamos ao meu apartamento acabei me surpreendendo com o beijo que ela me deu, tão puro e intenso.
― O que foi isso? – Eu disse ainda tonto pelo beijo.
― Quero que você tenha certeza dos meus sentimentos por você. Não quero que você pense que estamos juntos para que eu possa esquecer seus amigos ok.
― Eu jamais duvidaria de você.
― Mas com certeza você duvida deles. Eu não sei o que rola entre vocês, mas quero que tenha certeza de que estamos juntos porque nós dois queremos. Você sabe como me conquistar. – Ela disse com um largo sorriso.
― Pela torta de morango que eu faço. – Eu disse sugestivo.
― Também... – Ela disse rindo. – Não tenho culpa se você faz a minha torta preferida da vida tão perfeitamente bem! Agora vamos logo preparar as coisas pra nossa sessão de series que eu estou doida pra me atualizar! – Ela disse me puxando pra cozinha.
Eu iria fazer nosso final de semana valer a pena, por essa mulher eu faço loucuras.
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