Pov de Bill


 


Eu estava sentando no banco do jardim, eu não estava fim de papo com ninguém quando de repente a vejo, parecia mais linda ao lado do meu irmão, de vestido branco.


 


_ Cadê o Georg? –Disse Tom se aproximando da piscina.


 


_ Não sei. –Disse Gustav saindo da água. –Oi Manu.


 


_ Oi Gu. –Ela disse com um largo sorriso.


 


_ Pelo visto ele foi sozinho comprar as bebidas.


 


_ Bebidas? Como vocês conseguem?


 


_ O que uma ótima identidade falsa não faz querida?


 


Logo meu irmão foi pra dentro deixando-a com Gustav, eu queria poder ir falar com ela, mas estava com receio depois de tudo o que eu disse pra ela. Eu estava distraído olhando-a que nem percebi a aproximação de Tom.


 


_ Podemos conversar?


 


_ Não. –Eu disse seco.


 


_ Olha... Me desculpe por hoje de madrugada, não foi minha intenção te bater, mas você não me deixou escolha.


 


_ Tanto faz. –Eu disse sem olhar pra ele.


 


_ Eu não quero ficar brigado com você meu irmão. Por favor, me desculpe.


 


_ Eu também não gosto de brigar com você. –Eu disse finalmente olhando pra ele.


 


_ E então o que me diz? –Ele disse me estendendo uma cerveja.


 


_ Tudo bem. –Eu disse pegando.


 


_ E quanto eu e a Manu... Eu juro não aconteceu nada, eu realmente acabei dormindo.


 


_ Eu acredito em você. –Eu disse seriamente.


 


_ Então vamos pra lá. Não quero te ver sozinho aqui.


 


_ É melhor não. Não estou pronto pra enfrentar a Manu.


 


_ Ela é um anjo! Muito doce e vai te desculpar.


 


_ Não sei...


 


_ Ela tem um coração bom.


 


_ Pode ir se juntar a eles. Depois eu vou.


 


Então sem dizer mais nada, Tom saiu me deixando sozinho com os meus pensamentos. Não demorou muito para que Georg chegasse com as bebidas. Eles estavam animados conversando até que ela se levantou e tirou o vestido, parecia que tudo rolava em câmera lenta, simplesmente perfeita! Tenho que dizer que além de linda ela é muito gotosa, não tem como não se apaixonar por ela.


 


Ela foi caminhando lentamente até a borda da piscina e colocou apenas a ponta do pé e logo recuou.


 


_ A água está fria! –Ela disse se encolhendo toda.


 


_ Vai de uma vez! –Disse Tom.


 


_ Eu não! –Ela disse voltando pra cadeira.


 


Vê-la assim estava sendo uma tortura, eu notava que sempre que dava ela olhava pra mim e quando ela percebia que eu estava olhando ela desviava o olhar toda envergonhada. Ficamos nessa um bom tempo até que pro meu desespero ela veio caminhando em minha direção.


 


_ Oi. –Ela disse timidamente. –Posso me sentar ao seu lado?


 


_ Tanto faz. –Eu disse apavorado, meus batimentos cardíacos estavam a mil.


 


Ao ouvir minhas palavras ela ficou triste, abaixou a cabeça e se virou. Ela estava voltando, dava pra ver que ela estava magoada, então me levantei e a segurei pela mão.


 


_ Espera! –Eu disse fazendo-a se virar pra mim. –Me desculpe, hoje eu não estou em meu melhor dia. –Eu disse puxando-a e fazendo com que ela se sentasse ao meu lado.


 


_ Eu sei que estamos brigados, mas eu não quero te ver isolado, você mora aqui e acho que deveria estar lá com seus amigos. –Ela disse olhando pra onde eles estavam.


 


_ Mas antes eu queria te pedir uma coisa.


 


_ Pode pedir.


 


_ Me desculpa? Ontem eu fui um verdadeiro idiota. É que eu não gosto dos modos do meu irmão, ele não se controla ao lado do sexo feminino. E ao fim de tudo quem acaba se machucando são as garotas entende? Eu não quero te ver sofrendo por causa dele. –Eu disse pondo a mão em seu rosto.


 


_ Obrigada pela dica. –Ela disse timidamente. – Mas agora vamos pra lá.


 


_ Você me desculpa mesmo?


 


_ Sim claro que te desculpo. –Ela disse dando um sorriso lindo.


 


Nisso nossos olhos se perderam um no outro, dava pra ver um certo brilho em seu olhar e aquilo foi me atraindo até que senti seu hálito mentolado, nossas bocas estavam em uma distância mínima uma da outra, mas de repente seu olhar ficou triste, ela pareceu se lembrar de algo e logo se afastou.


 


_ Vamos? –Ela disse sem graça.


 


_ O que foi Manu?


 


_ Não devemos fazer isso Bill você tem namorada. Eu não sou esse tipo de garota, me desculpe.


 


Nisso ela se afastou sem olhar pra trás.


 


Pov de Manu


 


Estar tão próxima a Bill e não poder tocá-lo estava acabando comigo, ele é comprometido, não posso atravessar dois anos de um relacionamento assim, só porque ele simplesmente quer ficar comigo, eu não fui criada assim, meu pai me ensinou que uma mulher de respeito tem que conquistar a pessoa amada e que jamais devemos atravessar outra pessoa assim. Um relacionamento pra dar certo tem que ser puro e sincero, às vezes acho que ser romântica e certinha demais me fez ser esse poço de timidez, mas fazer o que né?


 


Assim que cheguei à cadeira, peguei minha bolsa e comecei a fuçar até achar meu protetor solar. Abri e logo comecei a passar, até que Tom e Georg se ofereceram pra passar em mim, o que logo recusei. Depois que terminei me deitei novamente na cadeira e logo Tom veio pro meu lado com uma cara de safado.


 


_ O que foi? Porque está me olhando desse jeito?


 


Sem obter resposta ele apenas me pegou no colo e saiu correndo pulando na piscina comigo no colo, quando finalmente eu submergi todos estavam rindo. Logo Tom veio e me segurou pela cintura, fazendo nossos corpos se colarem.


 


_ Você realmente é doido! –Eu disse segurando em seu pescoço.


 


_ Eu estava vendo que você não iria entrar, então resolvi seu problema da água gelada. –Ele disse rindo.


 


Senti-lo tão próximo estava me torturando, gostei muito do Bill, mas Tom estava mexendo comigo, estar tão próximos me fazia sentir umas coisas que até então eu nunca havia sentido. Até mesmo minha respiração mudava quando estávamos jutos.


 


_ Nossa... Está ofegante por quê? Você não fez esforço nenhum.


 


_ Você me deixa assim. –Eu disse abaixando os olhos.


 


_ Mas eu nem fiz nada. –Ele disse com um lindo sorriso nos lábios.


 


_ Imagine se fizesse.


 


Nisso senti uma de suas mãos descendo até meu bumbum, ele ia me apalpando, me fazendo sentir coisas que jamais eu sentiria. Logo ele me ajeitou, colocando minhas pernas em torno de sua cintura. Ele aproveitou que a água nos tampava e começou a me acariciar os seios, o que me fez fechar os olhos e a gemer baixo.


 


_ Você gosta? –Ele sussurrou em meu ouvido.


 


_ S-sim. –Eu disse com um pouco de dificuldade.


 


Não demorou muito pra sentir seu membro pulsando na minha intimidade. Eu estava sentindo coisas e eu estava gostando, até que senti seus dedos tocarem na minha intimidade o que me fez gemer.


 


_ Eu quero você... –Ele sussurrou em meu ouvido enquanto brincava com minhas dobras.


 


_ E-eu n-não... N-não... –Eu tentava dizer algo, mas não conseguia, o que eu estava sentindo era mais forte.


 


_ Estou vendo que você também quer... –Ele disse me dando um beijo na orelha, o que me fez arrepiar mais ainda.


 


Eu já não estava mais aguentando, eu tinha que me afastar dele se não faria uma loucura, pois eu quero que minha vez seja especial e de preferência com quem eu realmente amo. Então mais que depressa eu me afastei dele.


 


_ T-Tom, m-me desculpe. –Eu disse me afastando e indo até a borda da piscina.


 


_ Me desculpa Manu, foi mais forte que eu. –Ele disse se aproximando de mim em poucas braçadas.


 


_ Tudo bem. –Eu disse saindo da piscina e fui me deitar na cadeira.


 


Assim que me ajeitei ele logo se sentou ao meu lado no chão.


 


_ Você é uma Diaba mesmo, olha como me deixou. – Ele disse olhando pra baixo.


 


Quando olhei vi um enorme volume entre suas pernas que ele tentava disfarçar, por sorte os Gs estavam longe.


 


_ Olha, sinceramente eu não sei o que está acontecendo comigo. –Fui dizendo de repente. –Eu gostei do Bill, mas sei que não tenho chance porque ele tem namorada e eu não sou dessas que atravessam entende? Mas também tenho que admitir que você mexe muito comigo. Não sei explicar, e-eu... E-eu...


 


_ Calma Diaba. –Ele disse com um sorriso que me tirou até o fôlego. –Eu não vou forçar você a nada. Se acontecer algo é porque você também quer. O problema é que é difícil me controlar ao seu lado.


 


_ Eu não sou dessas Tom, de ficar, sexo... E nem pense em me pedir em namoro só pra tentar me levar pra cama, isso não rola. Não tô dizendo que quero me casar virgem, eu quero apenas que minha primeira vez seja especial e de preferência com alguém que eu ame, não quero nada baseado apenas em sexo.


 


_ Você deve ter uma péssima impressão de mim não é? Alguém te contou que eu sou o garanhão da turma, que eu só penso em sexo...


 


_ Olha... Se for de rolar algo entre nós vai rolar. Não importa se é hoje... Amanhã... Só não me pressiona, porque esse mundo é novo pra mim. –Eu disse morrendo de vergonha.


 


_ Cerveja Manu? –Bill disse me assustando.


 


_ Ah... Valeu. –Eu disse dando um pulo na cadeira.


 


_ O Tom está te perturbando?


 


_ N-não. –Eu disse sem graça.


 


_ Nossa temos três semanas antes das aulas começarem e ainda não fizemos nada legal. –Disse Gustav.


 


_ O que acham de irmos pro chalé dos meus pais? -Disse Georg.


 


_ Demorô. –Disse Tom ao meu lado.


 


_ Mas é só nós! –Disse Gustav se alterando. – Nada de levar garotas sem noção viciadas em sexo Tom! E Bill, esquece a Psicopata da Nathaly, ela é muito chata e nojenta!


 


_ Por mim tudo bem. –Disse Tom.


 


_ Por mim também. –Disse Bill.


 


_ Garotas viciada em sexo? –Eu disse surpresa olhando pra Tom.


 


_ O Gustav que é exagerado.


 


_ Nossa.


 


_ Então quando vamos? –Disse Tom mudando de assunto.


 


_ Que tal amanhã cedo? –Disse Georg.


 


_ Feito. Então amanhã estamos indo pro chalé. –Disse Bill.


 


_ Quer ajuda com a sua mala? – Tom me perguntou de repente.


 


_ Mala? Pra que?


 


_ Como pra que? Pro chalé é claro.


 


_ Eu no chalé com vocês? Nem pensar.


 


_ Porque não? – Perguntou Bill.


 


_ Que cena mais linda... Eu em um chalé com 4 homens! Isso não vai dar muito certo.


 


_ Esta com medo de te atacarmos? Ou... De você nos atacar? –Disse Tom sacana passando a língua no pircing.


 


_ Vocês mesmo disseram que não queriam mulheres lá. Eu sou mulher, então...


 


_ Larga de bobeira, o chalé não seria o mesmo sem você. –Disse Georg.


 


_ Se você não for eu também não vou, prometi ao seu irmão que ficaria de olho em você.


 


_ Como se eu fosse fazer alguma arte enquanto você estivesse fora. –Eu disse debochadamente.


 


_ Por favor gata... Vamos, vai seu legal. –Disse Gustav.


 


_ Ah tudo bem.


 


Ficamos nos divertindo a tarde toda até que lá pelas 3 horas eu resolvi ir embora, eu estava um pouco cansada e um pouco tonta por causa da bebida.


 


_ Já vai? –Perguntou Bill me olhando com um brilho estranho no olhar.


 


_ Sim, estou um pouco cansada e tonta pela bebida.


 


_ Quer ajuda?


 


_ Não precisa Bill, estou um pouco tonta e não bêbada. –Eu disse rindo.


 


_ Na hora de dormir você vem pra cá ou eu vou pra lá? –Disse Tom erguendo uma sobrancelha.


 


_ Não exagera Tom, eu não tenho medo de dormir sozinha.


 


_ Mais tarde eu apareço lá então.


 


Depois que me despedi deles fui indo em direção a porta e logo senti alguém entrelaçar minha mão e quando me virei pra olhar vi que era Bill.


 


_ Que foi?


 


_ Quero ter certeza que você vai chegar bem. –Ele disse com um lindo sorriso nos lábios.


 


Então sem dizer nada fomos juntos até a minha cobertura e todo o trajeto eu sentia ele me olhando. Já no hall.


 


_ Obrigada por me trazer.


 


_ Não foi nada. –Ele disse com um olhar intenso sobre mim o que estava realmente me assustando.


 


_ Porque você está me olhando desse jeito? –Eu disse um pouco sem graça.


 


_ Eu não sei o que acontece comigo quando estou com você, cheguei a brigar com meu irmão por causa disso.


 


_ Então acho melhor eu não ir com vocês, não quero ser motivo de briga. Gosto demais de vocês, não quero perder nossa amizade, vocês estão sendo meus únicos amigos.


 


_ Eu realmente gosto de você. –Ele disse pegando em meu rosto e ficando a milímetros de minha boca, eu sentia seu hálito quente e isso estava me arrepiando.


 


_ Mas você me conheceu ontem. –Eu disse começando a ficar ofegante só por sentir seu corpo junto ao meu.


 


_ Não me diga que não sente o mesmo por mim. Você quer tanto quanto eu.


 


_ E-eu, e-eu... –Droga, porque ele me deixava assim sem fala?


 


Sem dizer mais nada ele devorou minha boca em um beijo voraz que fizeram minhas pernas fraquejarem, se ele não estivesse me segurando com certeza eu já estaria no chão. Como era bom sentir seus lábios macios e quentes no meu. Minha vontade era de puxá-lo pra dentro e de me entregar a ele, o que eu estava sentido estava além de tudo o que eu acreditava até hoje, mas eu não queria ser apenas um momento na vida dele, ele não largaria a namorada dele pra ficar comigo, se ele me amasse de verdade ele já teria terminado com ela e esse fato me fez voltar a realidade.


 


_ Não. –Eu disse me afastando.


 


_ Porque? –Ele disse confuso.


 


_ Eu não quero ser mais uma pra você, a vizinha gostosa que você tirou a virgindade. Você tem namorada e isso não é certo.


 


_ Mas...!


 


_ Por favor vá embora.


 


Sem esperar sua resposta eu abri a porta e entrei, estava errado o que nós estávamos fazendo. Assim que entrei corri pro meu quarto, eu sabia que não haveria ninguém, pois a empregada iria sair mais cedo, pois seu filho estava doente, então fui até meu banheiro tomar um banho, eu realmente precisava esfriar a cabeça. Depois do banho eu apenas vesti meu roupão branco e me deitei na cama, eu precisava pensar em algo pra afastar Bill eu não quero estar no meio dele e de sua namorada.



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