Pov de Tom
Mas que droga! Porque Bill disse tudo aquilo pra ela? Agora a Manu está pensando o pior de mim!
_ Porque você fez isso? –Eu disse irritado.
_ Fez o que?
_ Porque você disse que a Jackeline é minha namorada?
_ E não é? Quanto tempo vocês estão juntos?
_ Você sabe que eu nunca tive namorada seu idiota!
_ Não me interessa. Se eu não vou ficar com a Manu você também não irá. –Disse Bill descendo as escadas.
Fomos juntos pra cobertura e enquanto eu fui falar com Jackeline, Bill foi para seu quarto.
Pov de Manu
Eu não acredito que quase me entreguei pro idiota do Tom! Eu estou achando o que? Nunca tive essas coisas e nunca vou ter! Os caras não se aproximavam de mim e isso era um fato, e assim que chego a Miami encontro dois idiotas que só querem brincar comigo, ficar me disputando como se eu fosse uma mercadoria! Ai que raiva!
Eu estava de cabeça quente, eu sabia que não conseguiria dormir, então fui tomar um banho rápido e me troquei, eu queria sair um pouco e esfriar a cabeça. Vesti uma mini saia jeans preta, uma blusinha na cor bege, coloquei meu coturno, bracelete de arrebite , fiz uma maquiagem pesada nos olhos, me perfumei, peguei meu celular e sai.
Assim que a porta se abriu eu tive uma surpresa, Georg estava dentro.
_ Oi de novo. –Ele disse com um sorriso fofo nos lábios.
_ Oi, te expulsaram de lá?
_ Não, é que a neurótica da Jackeline está aí, e eu não quero ficar ouvindo os gritos daqueles dois depravados. –Ele disse um pouco sem graça. –Esses dois tem um imã pra garotas problemáticas que você não tem noção.
_ É bom saber como eles são, assim eu não caio na lábia deles.
_ Mas você está indo pra onde? Se é que eu posso perguntar.
_ Qualquer lugar longe daqui, assim aqueles dois não tentam nenhuma gracinha comigo.
_ Amanhã eu passo aqui pra te ajudar com as malas. –Ele disse todo amável.
_ Olha... Eu estava pensando e acho melhor nem ir, não quero aqueles dois me disputando e brigando pra ver quem tira minha virgindade primeiro.
_ Eles são assim mesmo, quando se interessam pela mesma garota, eles fazem uma guerra.
_ Mas eu não estou afim de ser o prêmio não. Eu quero mais sabe, não quero um relacionamento baseado em sexo.
_ Te entendo... Mas quanto ao chalé não se preocupe, eu não deixo eles ficarem te perturbando.
Assim que a porta se abriu, fomos juntos até a portaria do prédio.
_ Eu conheço um lugar legal, ta afim?
_ E o que seria?
_ Da pra se ouvir uma boa música e beber se quiser.
_ Eu não quero te atrapalhar.
_ Pra mim será uma honra. –Ele disse pegando em minha mão e beijando educadamente.
Logo pegamos um taxi e fomos direto onde ele mora, ele queria tomar um banho e se arrumar. Depois de uns vinte minutos de espera ele aparece todo lindo na sala, de calça jeans rasgadas, uma camiseta preta com apenas um crânio desenhada e tênis all star também preto.
_ Nossa! –Eu disse surpresa. –Você está lindo.
_ Obrigado. –Ele disse um pouco corado.
_ E perfumado também, caramba.
_ Tenho que estar a sua altura. –Ele disse me jogando uma piscadela.
Logo descemos e fomos direto para o estacionamento, andamos um pouco e logo chegamos em uma Ducati preta.
_ Sua?
_ Sim gostou?
_ Adorei. Tenho uma Ducati vermelha e preta.
_ Ainda está na Itália?
_ Sim, não vejo a hora dela chegar.
Assim que coloquei meu capacete, Georg também fez o mesmo e deu partida na moto, e ao subir fomos pro lugar que ele havia indicado. Levou um tempão pra chegarmos no tal lugar, nem sei ao certo, era afastado da movimentação da cidade. Parecia ser o lado negro de Miami, e o lugar estava me dando medo. Ao finalmente chegarmos e parar a moto em um predinho antigo, logo desci e retirei meu capacete entregando a ele.
_ Nossa! Que lugar é esse?
_ Não se preocupe, conheço o lugar e o pessoal também.
_ E aí G firmeza? –Disse um garoto cumprimentando-o, parecia uma versão do Eminem, era estranho.
_ Firmeza T-Dog. Essa é a Emanuelly. –Ele disse se referindo a mim. – Manu esse é um amigo meu o T-Dog.
_ Muito prazer princesa. –Ele disse educadamente pegando minha mão e dando um beijo. – Se precisar de mim é só me procurar.
_ Valeu T-Dog.
_ É sempre bom conhecer a mina de um amigo.
Mina? O que ele quis dizer com isso?
Depois que eles conversaram um pouco, Georg entregou a chave da moto pro cara e logo entramos no predinho. O lugar parecia sinistro, parecia aqueles ninhos de vampiros que vi nos filmes do Blade.
_ Hey, o que aquele cara quis dizer com sua mina?
_ Ele acha que você é minha namorada. –Ele disse com um sorriso sugestivo nos lábios. –Se alguém perguntar você confirma.
_ Por quê? –Estranhei.
_ Você não vai querer os caras dando em cima de você não é? Tipo que se eles veem a garota sozinha, eles marcam em cima, e não adianta falar não.
_ Ok, meu namorado. –Eu disse enganchando em seu braço. –Não estou a fim de virar disputa de alguém aqui.
Logo entramos em um elevador e ao invés de subir descemos. Já dava pra ouvir o som, o lugar parecia estar bombando e ao parar logo saímos e o jogo de luz já pode ser visto. Assim que entramos no lugar G me levou até uma mesa e foi falar com uns caras. Não demorou muito para que um cara chegasse em mim.
_ Oi princesa. –Ele disse todo sorridente. –Ta sozinha?
_ Oi. Eu estou acompanhada do meu namorado.
Nisso...
_ Algum problema amor? –G disse aparecendo ao meu lado.
_ Não amor. –Eu disse pegando em sua mão.
Sem dizer nada o cara saiu.
_ Me apavorei aqui. Não me deixe sozinha.
_ Jamais. Se depender de mim não desgrudo mais de você.
Georg estava sendo um amor comigo, doce, e o melhor de tudo, não tentou nada desde que nos conhecemos, estava sendo realmente um fofo comigo.
_ Posso te fazer uma pergunta?
_ Claro.
_ Porque você foi o único que não deu em cima de mim ou tentou algo?
_ Primeiro que eu não sou de ficar disputando mulher. E segundo que com os Kaulitz não tem vez, todas as garotas caem nos pés deles e eu não teria nenhuma chance.
_ Você fala de um jeito...
_ É que eles já roubaram minhas namoradas.
_ E vocês ainda são amigos?
_ Sim. É que se elas realmente me amassem elas não me largariam.
_ Isso é verdade. É estranho ver aqueles dois caras me disputando... Nunca tive isso.
_ Como assim?
_ É que eu nem perdia meu tempo com garotos, eles nem olhavam pra mim. Então enfiei a cara nos estudos.
_ Mas você sente falta da Itália?
_ Sinto falta das minhas amigas, sempre tínhamos algo pra fazer.
_ Se depender de mim você terá muito o que fazer. –Ele disse sapeca.
_ Como o que?
_ Poderíamos sair pra muitos lugares e nos divertir. Basta você querer.
_ Então podemos começar indo dançar.
Sem perder tempo ele pegou minha mão e me levou até a pista onde estava rolando musicas eletrônicas. Dançamos umas 3 músicas em sequencia, até pararmos e irmos pro bar. Ele pegou 2 cervejas e logo voltamos pra mesa.
_ Adorei o lugar! –Eu disse empolgada.
_ Sempre venho aqui com o Tom. O lugar bomba demais.
Nisso um cara todo de terno e gravata se aproxima da gente.
_ Olá garoto, chega e nem vai me cumprimentar.
_ Oi Jarred. Nem te vi.
_ E quem é a garota?
_ Emanuelly esse é meu tio Jarred, tio essa é minha namorada Emanuelly.
_ Prazer em te conhecer. – Eu disse educadamente.
_ O prazer é todo meu princesa. –Ele disse pegando em minha mão e dando um beijo, mas que mania desse povo.
_ Ok chega. –Georg disse puxando minha mão. – Não precisa babar não.
_ Está com ciúmes garoto? –Ele disse rindo.
_ Claro que não, confio no meu taco.
_ Sei... Venha me ver antes de ir embora.
_ Pode deixar. –Eu disse educadamente.
Logo ele se foi.
_ Nossa o que foi isso?
_ Não liga pra ele não, o Jarred se acha o poderoso chefão só porque é dono do lugar. Eu preferia o antigo dono.
Nos divertimos muito aquela noite até que lá pelas 3 horas da manhã sugeri que ele me levasse a um lugar mais calmo. Estávamos saindo quando um homem veio falar com a gente e nos chamou até uma mesa onde Jarred estava sentado.
_ Ia embora sem falar comigo?
_ Desculpe é que eu sou sem noção mesmo pra lembrar das coisas.
_ Sente-se. –Ele disse puxando a cadeira. –Garoto, vai pegar uma bebida sim, a saideira.
Sem dizer nada Georg foi visivelmente irritado.
_ O que uma mulher linda como você viu no meu sobrinho?
_ Amor... O amor não se explica. –Eu disse sem graça.
_ Quando você se cansar de brincar com a creche, sabe que pode me procurar, não é?
_ Eu tenho a mesma idade do seu sobrinho. –Eu disse seca. – Se me da licença eu já vou indo porque amanhã ainda vou viajar. Boa noite. –Eu disse irritada, mas que cara abusado.
Logo fui procurar por Georg e assim que o encontrei o puxei pra saída, já no elevador...
_ Caramba, seu tio é abusadinho.
_ O que ele aprontou dessa vez?
_ Ele deu em cima de mim descaradamente.
_ Acho que ele não bate muito bem da cabeça não. –Ele disse rindo.
_ Mas tirando isso eu amei a nossa saída, me diverti muito.
_ E o que você sugere agora?
_ Não sei... Quero ir pra um lugar calmo.
Assim que T-Dog trouxe a moto, fomos direto pra cidade e quando percebi estávamos na praça onde eles me trouxeram quando nos conhecemos. Logo descemos e fomos nos sentar em um banco.
_ Foi aqui que você me trouxe.
_ Sim, eu adoro esse lugar.
_ Porque aquele dia você não conversou comigo também?
_ Porque o Bill grudou em você, sem contar que você estava muito nervosa.
_ Esse lugar é lindo.
_ Será que posso fazer algo que tive vontade de fazer a noite toda? –Ele disse olhando em meus olhos e eu já sabia o que era.
_ Pode. –Eu disse sem hesitar.
Então ele se aproximou bem devagar, colocou a mão em meu rosto e me deu um beijo suave. Tudo foi espontâneo, não foi nada premeditado, pelo menos por mim, então sem pensar em mais nada deixei acontecer e confesso que foi o melhor beijo da minha vida.
Georg é doce, delicado, ao contrário de Bill e Tom. Ficar com ele foi mágico. Ficamos aos beijos por ali até umas 5 da manhã, até que ele me levou embora, pois ainda teríamos que dormir pra mais tarde irmos pro chalé. E assim que nos despedimos na frente do prédio eu entrei, ansiosa pra me encontrar com ele novamente.
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