Estava um dia de sol radiante, me via com a minha família, estávamos indo passar o dia na praia. Eu corria pela areia, saltando sobre as ondas e rindo junto a minha irmã. Estávamos nos divertindo muito ao lado de nossos pais, que também estavam sorrindo e se divertindo.
Como em um flash, me vi brincando com Beatriz, fazíamos castelos de areia, e mamãe preparava deliciosos lanches para todos. Parecíamos estar em outro mundo, cada momento era mágico, e eu sabia que aquele era um dia especial. Eu ria e gritava com felicidade, fazendo com que seus pais se emocionassem ao me ver tão contente.
Ao final do dia, cansada e com um sorriso no rosto, eu me despedi da praia com um aceno, feliz e grata por ter passado um dia maravilhoso ao lado de minha família e novamente outro flash e eu me encontrava adulta, eu estava em um lugar escuro e desconhecido, quando de repente um homem loiro, muito bonito, surge em minha frente.
Seus olhos eram intensos e pareciam examinar minha alma. Ele não dizia nada, mas apenas estendeu a mão para mim. Senti uma forte corrente elétrica percorrer meu corpo quando toquei sua mão, e de repente me vi em um lugar totalmente diferente - um campo verdejante sob um céu ensolarado.
O homem loiro me olhou novamente com muita intensidade no olhar.
_ Você está procurando algo que não sabe o que é. - Ele disse sorrindo.
Antes que eu pudesse responder, ele simplesmente desapareceu, e eu acordei sentindo uma estranha sensação de medo. Assim que me sentei na cama, senti braços forte e frios me envolverem, era Tom. Ele me fazia perguntas que eu realmente não sabia responder, pois eu não me lembrava de nada para ter ido parar no hospital.
No dia seguinte, depois de fazer uma bateria de exames, finalmente eu pude ir pra casa. Tom e Bill estavam sempre me mimando. Depois do horário das aulas, Dany e Leandra apareceram pra colocarmos as fofocas em dia e termos uma tarde de meninas e com isso Bill e Tom foram praticamente expulsos da minha casa.
Assistimos séries enquanto elas me diziam sobre as fofocas, parece que Bruce estava desaparecido, minha irmã estava agindo estranho, não fazia nenhum tipo de comentário sobre mim, chegou a ser bizarro as meninas contando isso.
Estávamos comendo pipoca e assistindo mais um capítulo de The Mentalist quando Leandra entra em assuntos “irmãos Kaulitz”.
_ Hey amiga, fala serio, você está namorando com os Kaulitz?
_ O que? - Eu disse me engasgando com a pipoca.
_ Relaxa, eu percebi que você está apaixonada por eles e que seus sentimentos são correspondidos, eu aceito de boa esse lance de trisal desde que todos estejam felizes.
_ Serio isso?
_ Claro! - Disse Dany. - Vocês se amam… Porque não ficarem juntos?
_ Achei que vocês não iriam aceitar bem essa história.
_ Se você está feliz com isso, porque iriamos nos opor? Não faz sentido. - Disse Leandra se levantando e indo pegar o refrigerante que estava na mesinha de centro.
_ Só sei que se vocês se casarem eu quero ser a madrinha. - Dany disse eufórica.
_ Eu também. - Leandra voltou correndo pro sofá. - Não vou te perdoar se você nos deixar de fora dessa!
Essas duas tem cada ideia! Mas eu estava feliz de ter minhas únicas amigas do meu lado. Elas foram embora quando Tom chegou. Ele trouxe pizza pra mim, mas eu não estava com fome, então resolvi ir me deitar, eu estava muito cansada.
Eu estava com um sono fora do comum, assim que me deitei não vi mais nada. Acordei em um sobressalto, eu estava em um quarto diferente, em um tom todo escuro. Me levantei e fui checar o ambiente, eu estava assustada, era como se eu já conhecesse aquele lugar.
Abri a porta e segui por um corredor escuro, havia uma luz, indicava uma escada, fui descendo vagarosamente, eu não queria fazer barulho. A sala estava na penumbra, era linda, gigantesca, fui caminhando até ver uma porta enorme, me aproximei, tentei escutar pra ver se tinha alguém no comodo, mas estava tudo no maior silêncio. Abri a porta e entrei, parecia um escritório, estava escuro, apenas a luz da lua iluminava o lugar.
Entrei e fui caminhando, até que algo me chamou atenção, havia uma silhueta de um homem de porte grande sentado na poltrona que se localizava ao canto. Eu estava com medo, não sabia se gritava ou saia correndo, até que ouvi aquela voz grossa, uma voz familiar, mas eu não sabia de onde.
_ Seja bem vinda, meu amor…
Nisso acordei tremendo da cabeça aos pés e Tom me amparava, estávamos em minha cama.
_ O que foi meu amor? - Ele disse preocupado.
_ Ele está próximo. - Eu disse nervosa.
_ Ele? - Tom disse sem entender. - Ele quem?
Nisso eu mergulhei em uma escuridão profunda.
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