Ana

 

A semana passou depressa, e nosso aniversário estava chegando e não tínhamos a ideia do que faríamos pra comemorar. Divertimo-nos bastante juntas e quando não pude sair com Alexs ela acabou saindo com os amigos dela do condomínio.

 

Por falar neles eu já estava curiosa pra saber quem eram, pois ela falava neles o tempo todo, isso quando eles não ficavam mandando mensagens pra ela. Cheguei a ver o tal de Tomelo de longe, parecia ser gatinho.

 

Era uma quinta à noite e combinei de sair com um carinha que eu conheci no parque, Alexs ficaria em casa como sempre. Eu estava terminando de me arrumar quando o celular dela começou a tocar e fui até seu quarto pra avisar.

 

— Alexs! Seu celular!

 

— Atende pra mim!

 

Olhei no visor e estava escrito Piriguete Rockeira, ri ao ler e logo atendi.

 

— Alô.

 

— Alexs?

 

— Não aqui é a amiga dela a Ana Paula.

 

— E aí gata, como você tá?

 

— Bem e você?

 

— Bem também, mas a Alexs está?

 

— Sim, mas ela está tomando banho, se você quiser deixar recado...?

 

— Diz pra ela me imaginar dando banho nela.

 

— Como? –Eu quase me engasguei com o que ele disse.

 

— Diz pra ela me imaginar dando banho nela. –Ele tornou a repetir, mas dessa vez rindo.

 

— Alexs! –Gritei pra ela.

 

— O que?

 

— O seu amigo disse pra você imaginar ele te dando banho!

 

— Manda ele ir se foder! – Ela berrou do banheiro.

 

— Ouviu? –Eu disse rindo.

 

— Diz que é o que eu mais quero... É f...

 

— Tá! Já entendi... –Eu disse o cortando.

 

Logo passei o celular pra Alexs que estava saindo do banho.

 

— Caramba! Seu amigo é bem afiado hein.

 

— Eu te disse né? –Ela disse pegando o celular e colocando no viva voz.

 

— Fala minha gostosa, o que você quer?

 

— Minha gostosa? Tá duvidando da minha masculinidade?

 

— Com esse seu jeitinho... Esse cabelo todo... Nossa me deu até tesão aqui agora. –Eu disse na gozação.

 

— O que vocês vão fazer hoje?

 

— A Ana tem compromisso já eu ficarei em casa.

 

— Ela não está te empurrando ninguém não né? –Ele disse fazendo drama do outro lado.

 

— Claro que não seu besta! Eu vou ficar em casa, curtir uns filmes de terror...

 

— Sozinha né?

 

— Fala logo o que você quer criatura!

 

— Vem pra cá, se quiser trazer os filmes... Você pode dormir aqui.

 

— Eu dormir aí com vocês? Nem pensar!

 

— Por que não? Não temos nada pra fazer.

 

— Você é doido? Eu dormir na casa de dois tarados pervertidos! Nem rola.

 

— Larga de ser exagerada! Eu tenho você à hora que eu quiser! –Ele disse todo cheio de si.

 

— Você não é nem um pouco convencido né?

 

— Ok, mas falando sério... Vem pra cá e dorme aqui, podemos pedir umas pizzas...

 

— Enquanto eu não aceitar você não vai parar de me perturbar não é?

 

— Ainda bem que você me conhece querida. Posso passar aí pra te pegar?

 

— Não precisa, deixa que eu vou de moto.

 

— Ok então vamos ficar te esperando. Beijos minha delícia!

 

— Beijos, e até daqui a pouco. –Ela disse desligando a ligação.

 

— E aí?

 

— Se eu não for eles vem me buscar aqui a força. –Ela disse fazendo careta.

 

— Pode ir tranquila, eu não vou voltar tão cedo. Pelo menos com eles eu sei que você ficará bem.

 

— Ok então.

 

— Nossa, bem que você falou que seu amigo era bocudo! –Eu disse arregalando os olhos.

 

— Você ainda não viu nada.

 

— E o irmão dele? Continua investindo em você?

 

— Sim, ele não desiste menina. Fuça meu celular aí e leia as mensagens dele.

 

Sem perder tempo peguei o celular e fui ver as mensagens.

 

Tomelo: Bom dia minha flor, dormiu bem? Sonhou comigo? Eu estou morrendo de saudades de ti e dos seus beijos. Larga de ser orgulhosa e me liga. Beijos em você todinha – 08:15

Olá minha linda, como estás? Sentiu saudades do pai dos seus filhos? Hoje eu quero te ver, vamos nos encontrar lá na praça dos namorados? Me liga. Beijos – 11:17

 

— Caraca! Já estão assim? E você nem pra me falar nada!

 

— Falar o que? Eu não tô ficando com ele.

 

— Não me diga que depois da boate vocês não ficaram?

 

— Não, sempre arranjo uma desculpa pra não ir, e quando vou sempre à piriguete rockeira tá junto, aí nem rola.

 

— Da uma chance pro coitado. Ele parece estar bem a fim de você.

 

— Eu os considero amigos entende? Sei-lá. Nos divertimos horrores juntos.

 

— Parece que a piriguete rockeira gosta de você também.

 

— Para com isso! Não rola nada entre a gente não, somos só amigos.

 

— Porque, ele não é gatinho? Tem o mesmo estilo que você.

 

— Entre nós só amizade mesmo, gosto muito dele, mas como amigo.

 

— Se você diz...

 

— Vai logo terminar de se arrumar e não perturba! –Ela disse rindo.

 

— Qualquer coisa é só me ligar.

 

— Pode deixar e bom encontro pra você.

 

— Valeu. E pra você também.

 

— Mas eu não estou indo a um encontro.

 

— Tomara que você consiga ficar com o seu Tomelo. –Eu disse rindo.

 

— Vai logo Ana!

 

Nisso a deixei no quarto se arrumando e fui pro meu quarto terminar de me arrumar. Não demorou muito e o Roger chegou e fomos nos divertir, hoje a noite seria minha.

 

 

 Alexs

Logo me arrumei, pois sei que se eu demorar muito eles vão vir aqui, então pra provocar o Bill eu vesti um shortinho jeans desfiado e com alguns rasgos e um top preto, aproveitei que estava calor só pra tirar com ele.

 

Coloquei algumas roupas em uma mochila, alguns CDs, peguei a chave da minha moto e fui pra garagem e logo liguei pro Bill.

 

— Oi minha gostosa tô saindo de casa agora, me esperem no portão.

 

— Pode deixar minha delicia, e hoje eu te mostro quem é gostosa aqui.

 

— Até. –Eu disse rindo.

 

Logo montei na moto e a liguei, hoje Bill teria um infarto. Não demorou muito para que eu chegasse, o portão já estava aberto e assim que me viram chegando eles simplesmente travaram, não falavam nada e apenas me olharam com a boca aberta. Passei por eles no portão e pra provocar ainda dei uma buzinada.

 

Logo parei a moto na frente da casa, retirei o capacete e quando fui descer da moto Bill deu um grito.

 

— PARA!

 

— Que foi?

 

— Faz uma cara bem sensual.

 

— Pra que?

 

— Faz logo!

 

Então fiz e pra minha surpresa ele bateu uma foto com o seu celular.

 

— Prontinho. –Ele disse com um sorrisinho safado nos lábios.

 

— Seu irmão não perde uma né? –Eu disse rindo descendo da moto.

 

— E você ainda o provoca! –Tom disse rindo.

 

— Amo deixar ele doido! –Eu disse indo cumprimentar Tom.

 

Fui dar um beijo em seu rosto, mas ele foi mais rápido e acabamos dando um selinho rápido o que me deixou um pouco sem graça.

 

— E o meu beijo? –Disse Bill vindo em minha direção.

 

— Toma minha gostosa. –Eu disse lhe dando um beijo na bochecha.

 

— Só isso? Eu esperava mais!

 

— Entra na fila, engraçadinho. –Eu disse dando uma piscadela. –Me leva até seu quarto Tom?

 

— Pra que?

 

— Preciso me trocar.

 

— Você está linda assim. –Ele disse sorrindo.

 

— Eu só vim assim pra perturbar seu irmão.

 

Logo ele me levou até seu quarto e pude trocar de roupa, colocando uma camiseta grande que mais parecia um vestido batendo quase perto do joelho. Peguei os CDs e logo desci, os encontrando na sala.

 

— Que filme você trouxe? – Bill perguntou pegando os CDs da minha mão.

 

— Ah... Tem de vampiros, bruxas, zumbis, maldições em geral... É só escolher.

 

Ele foi olhando um por um, até que ele pegou justamente o que eu mais gosto.

 

— Arrasta-me para o inferno... Esse é legal?

 

— Eu acho ele fraquinho, mas amo esse filme.

 

— Algum ator conhecido?

 

— O futuro pai dos meus filhos Justin Long. - Eu disse fazendo graça.

 

— Não assisti, mas já sinto que odiei. –Disse Bill fazendo careta.

 

— Vai colocar logo! –Eu disse rindo. –Seu irmão é sempre assim dramático?

 

— Sim. Vamos lá fazer pipoca?

 

— Vamos.

 

Logo Tom pegou em minha mão e fomos juntos pra cozinha e assim que chegamos ele me encostou no balcão e me deu um beijo de tirar o fôlego e confesso que gostei do atrevimento dele.

 

— Eu estava morrendo de saudades da sua boca. –Ele disse quando nos separamos.

 

— Não exagera Tom. –Eu disse sem graça.

 

— É sério... Seu beijo é uma delícia. –Ele disse todo sedutor me olhando nos olhos. –Eu já não estava mais aguentando ter que ficar tão próximo de você e não poder te tocar.

 

— Assim você me deixa sem graça. –Eu disse ficando vermelha, eu podia sentir meu rosto esquentar.

 

— Pelo visto você não gostou de ficar comigo né? –Ele disse ficando triste de repente.

 

— Eu adorei ficar com você sim é que... Eu não quero ir rápido demais entende? Estou aqui em Los Angeles pra estudar e...

 

— Eu te entendo... Mas acho que poderíamos tentar não acha?

 

— Ok, mas vamos ir devagar... Eu não quero sair machucada, já sofri muito em um relacionamento e...

 

— Tudo bem... Vamos fazer do seu jeito. –Ele disse me dando outro beijo, mas dessa vez mais tranquilo e intenso ao mesmo tempo.

 

Fomos interrompidos pela histeria do Bill.

 

— ESSA PIPOCA SAI OU NÃO SAI?! –Ele berrou da sala.

 

— Já estamos indo! –Disse Tom quando finalizamos o beijo.

 

Sem perder tempo ele pegou dois pacotes de pipocas e me entregou e eu fui até o micro-ondas pra preparar, enquanto Tom foi pegar os copos e o refrigerante e logo levamos tudo pra sala. Bill ajeitou algumas almofadas no chão e nos deitamos pra ver o filme. Fiquei deitada no meio dos dois e logo Bill deu play no filme.

 

Conforme o filme ia passando eu e Tom riamos da cara de Bill, ele era muito exagerados nas cenas.

 

— Ai que nojo! –Diz Bill virando o rosto quando a Christine pulou dentro da cova da Sylvia Ganush, ele quase cuspiu o refrigerante em nós, e eu e Tom só sabíamos rir.

 

— Como você é fraquinho! –Eu disse rindo mais ainda.

 

— Parece uma mulherzinha! –Disse Tom com a mão na barriga e rolando de tanto rir.

 

— Vão se foder vocês dois! –Bill disse ainda com cara de nojo.

 

E assim foi até o fim do filme... Muitas risadas. Depois disso ainda vimos Resident Evil e na metade do filme eu acabei dormindo. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas acordei apavorada, eu tremia inteira. Vi que Tom e Bill dormiam, então me levantei e fui até o jardim e me sentei na grama.

 

Odeio quando tenho esses pesadelos horríveis sobre o acidente, eu queria poder voltar no tempo e mudar tudo o que aconteceu. Eu chorava em silêncio, uma angústia apertava meu coração, era apavorante sentir isso e não saber ao certo o que era, já fazia alguns dias que eu estava assim, uma sensação de que algo de muito ruim aconteceria. Eu estava perdida em meus pensamentos, quando senti braços me envolvendo e só pelo toque eu já sabia que era Tom.

 

— Perdeu o sono? –Ele disse ao meu ouvido.

 

Quando me virei para olhá-lo ele se surpreendeu por me ver chorando.

 

— O que foi? Por que está chorando? –Ele disse fazendo carinho no meu rosto.

 

— Não foi nada... Apenas um pesadelo. –Eu disse tentando esconder meu rosto.

 

— Você está tremendo. –Ele disse preocupado. –Não quer falar sobre isso?

 

— Não... Isso ainda me machuca muito. –Eu disse abraçando-o forte. – Promete que nunca vai me deixar? Acima de tudo somos amigos, não somos?

 

— Claro que somos! –Ele disse me dando um beijo na testa. –Jamais te deixarei minha linda. É algo mais que um simples pesadelo... O que houve?

 

— Estou com um aperto no coração... Como se algo de muito ruim fosse acontecer...

 

— Não deve ser nada, fique calma.

 

— Você não entende? Da última vez que fiquei assim ele morreu! –Eu disse olhando Tom nos olhos.

 

 Tom

Eu estava dormindo quando escuto um barulho, abri os olhos e Alexs não estava, então fui procurá-la e a encontrei no jardim, sentada. Me aproximei dela e a abracei.

 

— Perdeu o sono? –Eu disse ao seu ouvido.

 

Quando ela olhou pra mim eu me surpreendi por vê-la chorando.

 

— O que foi? Por que está chorando? –Eu disse fazendo carinho em seu rosto.

 

— Não foi nada... Apenas um pesadelo. –Ela disse tentando esconder seu rosto.

 

— Você está tremendo. –Eu disse preocupado. –Não quer falar sobre isso?

 

— Não... Isso ainda me machuca muito. –Ela disse me abraçando forte. – Promete que nunca vai me deixar? Acima de tudo somos amigos, não somos?

 

— Claro que somos! –Eu disse dando um beijo em sua testa. –Jamais te deixarei minha linda. É algo mais que um simples pesadelo... O que houve?

 

— Estou com um aperto no coração... Como se algo de muito ruim fosse acontecer...

 

— Não deve ser nada, fique calma.

 

— Você não entende? Da última vez que fiquei assim ele morreu! –Ela disse me olhando nos olhos.

 

Nisso ouvi meu irmão chamando da porta e como não respondi ele se aproximou de nós.

 

— Quem morreu? –Bill disse nervoso. –Do que você está falando? O que ouve? –Diz bocejando. – Porque você está chorando Alexs? –Ele disse se ajoelhando ao lado dela.

 

— Me ajude a levá-la pra dentro. –Eu disse pegando-a no colo.

 

Logo Bill foi na frente, subiu até meu quarto e ajeitou minha cama para que eu pudesse colocá-la deitada. Assim que a deixei com Bill fui até a cozinha lhe preparar um chá, ela estava muito nervosa e precisava relaxar um pouco.

 

 Bill

Ver Alexs assim me deixou muito mal, dava pra ver o sofrimento nos olhos dela. Logo me deitei e a aninhei em meus braços, tudo o que ela precisava é de carinho das pessoas que a amam de verdade. Notei que ela estava de munhequeira nos dois braços então fui tirar e logo ela se encolheu assustada.

 

— Não precisa! –Ela disse escondendo os braços.

 

— Ok, não precisa ficar assim eu só queria te deixar mais confortável.

 

— Tudo bem, já estou acostumada a dormir assim. –Ela disse deitando-se em meu peito.

 

— Não gosto de te ver assim... –Eu disse afagando seus cabelos. – Sei que aconteceu algo muito ruim... Não quer desabafar mesmo?

 

— Eu não quero falar sobre isso. –Ela disse fechando os olhos.

 

Ela estava tão frágil em seus braços que eu não resisti e lhe dei um beijo que de início foi apenas um selinho, mas logo entreabriu seus lábios e eu aprofundei nosso beijo, mas como em um estalo ela pareceu se lembrar de algo e se afastou.

 

— Não por favor. –Ela disse em um sussurro.

 

— Por quê? Você também quer tanto quanto eu.

 

— Você é meu melhor amigo... Eu não quero estragar nossa amizade.

 

— É o meu irmão, não é?

 

— Eu e o Tom estamos começando a nos conhecer Bill. Não sei... Estou confusa... Mas eu quero dar uma chance a ele.

 

Nisso Tom entrou pela porta com uma bandeja e logo serviu uma xícara a Alexs. Ela bebeu em silencio e depois que bebeu ela agradeceu e se deitou. Esperamos ela adormecer e assim que tive a certeza de que ela estava dormindo profundamente eu quebrei o silencio.

 

— Estou com medo. –Eu disse de repente.

 

— Por quê?

 

— Tenho algumas suspeitas... –Eu disse pegando o braço de Alexs e retirando a munhequeira e logo tive a certeza. –Ai meu Deus! –Eu disse ainda em choque.

 

— Ela se corta. –Disse Tom passando a mão em seus cortes. –Parece que esses são recentes. O que faremos?

 

— Ficaremos de olho nela. Agora vamos dormir, amanhã eu ligo pra Ana e converso com ela.

 

Logo me ajeitei na cama e abracei Alexs por trás dormimos de conchinha enquanto ela estava deitada com a cabeça no peito de Tom e assim dormimos todos juntos.

 

 Alexs

Acordei com uma maldita dor de cabeça, eu senti algo pesando em cima de mim e quando abri os olhos vi a cena mais estranha da minha vida. Eu estava deitada sobre Tom e Bill estava com os braços e pernas em cima de mim. Mas que merda aconteceu ontem? O que o Tom colocou naquele chá?

 

Eu estava confusa até que ouço a voz rouca de Tom.

 

— Bom dia, minha princesa. –Ele disse com um largo sorriso.

 

— Bom dia, mas... O que ouve aqui? O que você colocou naquele chá?

 

— Não aconteceu nada, fica tranquila. Apenas dormimos todos juntos, estávamos preocupados com você.

 

— Ah ta... Mas agora eu preciso ir, tenho muitas coisas pra fazer ainda. –Eu disse colocando a mão na testa e fazendo uma careta.

 

— Fique aí deitada, eu vou pegar algumas aspirinas pra você.

 

Assim que ele saiu senti Bill me puxar mais em seus braços e logo senti sua respiração quente em meu pescoço. Tentei me afastar, pois aquilo realmente estava mexendo comigo.

 

— Onde você pensa que vai? – Ouvi ele dizer. –O Tom disse pra você ficar aqui.

 

— Para de ficar falando perto do meu pescoço, isso não está dando muito certo.

 

Nisso senti ele se levantar um pouco e logo se deitar.

 

— Que delícia... Logo de manhã e já está toda arrepiada. –Ele disse depositando um beijo em meu pescoço.

 

— Para com isso Bill. –Eu disse tentando me soltar, mas em vão.

 

Logo ele começou a dar leve chupões na extensão do meu pescoço me fazendo gemer baixo. Suas mãos logo apertaram minha cintura e pude sentir sua ereção roçar meu bumbum.

 

— Para Bill! – Eu disse lhe dando uma cotovelada não muito forte, nisso Tom apareceu no quarto.

 

— O que foi?

 

— Nada não. –Eu disse um pouco ofegante. –Seu irmão me perturbando como sempre. –Eu disse e me levantei.

 

Peguei o copo de água e as aspirinas da mão de Tom e bebi e logo fui para o banheiro fazer minha higiene matinal. Se eu vou tentar um relacionamento com o Tom, eu não posso ficar assim com o Bill, ele já está começando a mexer com a minha cabeça e eu não quero uma aventura.

 

Assim que tomei um banho, me arrumei, peguei minhas coisas e fui pra cozinha tomar café com eles. Ao terminar, me despedi e fui embora, eu tenho que me manter longe de Bill, não quero decepcionar o Tom, eu realmente sinto algo por ele e quero tentar.


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