Pov de July

 

Estar com Bill e Tom ao mesmo tempo não parecia estar errado, eu sentia meu amor fluir por eles igualmente, era como se nós três nos completássemos. Senti-los era tudo o que eu queria.

 

Eu estava deitada na cama, Bill ao meu lado beijando toda a extensão do meu pescoço, dando chupões que chegavam a arder, com certeza ficaria roxo no dia seguinte, mas eu não estava nem aí.

 

Tom estava do outro lado distribuindo beijos e chupões por minha barriga, me fazendo contorcer de desejo. De repente Tom pegou meu braço e começou a beijar e morder, até que sinto uma dor em meu pulso, mas o desejo era tanto que logo passou.

 

_ Tom... –Gemi seu nome quando senti ele cravar seus dentre.

 

Não sei o que estava acontecendo, tudo começou a rodar a minha frente, as imagens estavam um pouco embaçada, mas pude ver tom e Bill sujos de sangue e eles pareciam estar gostando do que estavam fazendo, e seus olhos... Estavam incrivelmente vermelhos, mas ver essa cena só estava me excitando ainda mais.

 

Quando dei por mim Bill já estava beijando toda extensão da minha barriga, e eu sentia ele me arranhar com os dentes, não demorou muito para que ele caísse de boca e meu sexo me levando a loucura.

 

Eu gemia alto o seu nome, e eu só queria ser deles novamente. Enquanto isso, Tom devorava meus seios com gosto até que ele nota meu olhar de puro desejo e cola sua boca a minha, senti um gosto estranho, estava mais úmido do que o normal, parecia ser sangue... O meu sangue...

 

Nosso beijo era intenso, cheio de desejo, impossível ser explicado com palavras. Eu estava tão alucinada que nem percebi quando Bill se ajeitou entre minhas pernas e me preencheu de uma vez, me fazendo gritar de desejo, um grito abafado pela boca de Tom colada a minha e cravar minhas unhas em suas costas.

 

Bill se movia agilmente em estocadas fortes e profundas, fazendo todo o meu fogo aumentar. Quando ele percebia que eu estava chegando ao meu limite ele diminuía os movimentos das estocadas, ele queria prolongar ao máximo aquelas sensações.

 

Ficou assim por um bom tempo até que finalmente explodimos em um gozo intenso e profundo, me fazendo perder todas as minhas forças, mas eu sabia que não havia terminado, ainda teria o segundo round.

 

Bill ainda ficou um tempo dentro de mim, o suor escorrendo por todo o meu corpo, meu coração estava descompassado, parecia que sairia pela boca. Assim que minha respiração foi se normalizando, Bill saiu de dentro de mim e rolou para o lado, eu sabia que iria começar tudo de novo.

 

Senti as mãos de Tom enlaçar minha cintura e me puxar, me fazendo me deitar de costas. Ele deitou em cima de mim, pude sentir seu membro pulsando entre minhas pernas. Tom foi beijando meu pescoço, me fazendo arrepiar inteira.

 

Ele me puxou e me fez ficar de quatro, me pegou pelos cabelos em um movimentos brusco, mas sem me machucar e começou a sussurrar em meu ouvido me deixando mais louca.

 

_ Agora você é minha...! –Ele sussurrou e logo deu uma mordiscada em minha orelha me fazendo gemer. –Pede pra mim socar sem dó... Pede...!

 

A essas alturas eu já estava descontrolada e só queria uma única coisa, sentir Tom todo selvagem, me possuindo como um louco.

 

_ Vai Tom... Soca...! –Eu dizia aos sussurros. – Soca sem dó!

 

Nisso ele se abaixa e sinto seus dentes adentrarem minha pele onde eu havia feito o corte e sem eu menos esperar ele me mordeu, me fazendo gemer alto pela dor e pela excitação, pois ao mesmo tempo ele socou em mim sem dó me fazendo ver estrelas.

 

Senti-lo por trás estava além das minhas forças, era uma sensação única. Tom socava rápido e profundo ao mesmo tempo que Bill já estava segurando meu braço e sugando onde Tom havia me mordido. Não demorou muito para que eu e Tom chegássemos ao clímax do nosso ato. Eu já havia perdido a conta de quantas vezes eu já havia gozado na mão desses dois safados que sabiam como me levar a loucura.

 

Eu estava me tornando pervertida ao lado deles, mas não me sentia culpada por isso. Assim que caímos exaustos, Bill me puxou contra seu peito, me fazendo aconchegar a seu corpo e Tom me aninhou por trás, enlaçando minha cintura.

 

_ Eu amo vocês dois. –Eu disse ofegante e muito exausta.

 

_ Também te amamos. –Os dois disseram ao mesmo tempo.

 

Nisso tudo ficou escuro e eu não vi mais nada.

 

 

Pov de Bill 

 

Ao acordar na manhã seguinte, eu vi o estrago que havíamos feito. Havia sangue por toda a cama o que me fez entrar em desespero, logo fui checar pra ver se July estava bem. Com o movimento que fiz, Tom acabou acordando e July começou a se remexer.

 

_ Merda! Olha o que fizemos! –Eu disse com o olhar cheio de ódio, só de pensar em machucar a garota que eu amo.

 

_ Ai merda. –Disse Tom em choque.

 

Quando deixamos o desejo falar mais alto, é como se algo nos cegasse por completo, não nos dando a proporção do perigo, poderíamos ter matado a July, pela segunda vez.

 

_ Não podemos continuar com isso Tom. E se tudo aquilo for verdade? Não suportaria perde-la.

 

_ E se aquele cara estiver errado? Essa é a nossa segunda vez e nada aconteceu.

 

_ Mas e se ele estiver certo? Não podemos esperar pra ver, se não vamos condená-la a morte!

 

_ Eu não suportaria me afastar dela Bill, eu a amo demais! Eu sinto cada sofrimento dela por todo o meu corpo, é uma dor horrível.

 

_ Mas será melhor pra ela.

 

Nisso July começou a chorar ainda dormindo.

 

“Você prometeu não se afastar de mim.”

 

Ouvir isso foi como ter levado uma facada em meu peito, eu havia prometido algo a ela e estava novamente quebrando minha palavra.

 

_ Não podemos fazer isso com ela Bill. –Tom disse se aproximando dela e lhe pegando no colo.

 

_ Calma meu amor... Não vamos nos afastar de você... Nunca! –Ele disse dando um beijo em sua testa.

 

_ Bill...! –Ela disse se aconchegando ao peito de Tom.

 

_ Estou aqui minha vida. –Eu disse me sentando na frente de Tom e dando um beijo no alto da cabeça de July.

 

Nisso ela parou de chorar e voltou a dormir normalmente.

 

_ Vai pro banheiro e dê um banho nela, ela não vai acordar tão cedo. Eu vou arrumar essa bagunça.

 

Sem perder tempo Tom a leva pro banheiro e eu vou ajeitando o quarto, não sei bem do que ela se lembrará, era melhor não deixar na cara o monstro que somos, isso poderia assustá-la. Por fim, depois de tudo arrumado, dei um jeito de sumir com o lixo e Tom a deitou na cama e a cobriu. Ele ficou com ela, enquanto eu sai pra dar uma volta, eu estava com sede e precisava beber, se não poderia fazer alguma besteira.




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