Pov de July
Acordei no dia seguinte bem disposta, parecia que eu estava dormindo a dias. Me ajeitei na cama, eu estava com preguiça de levantar e logo senti o cheiro do Bill e do Tom, era como se eles tivessem dormido comigo. Achei estranho, porque eu me lembrava vagamente do meu sonho, eles estavam deitados comigo, Tom me afagando os cabelos e Bill cantando ao meu ouvido.
Rapidamente tirei esse pensamento da cabeça e fui tomar um banho, eu ainda tinha que ir pra faculdade, enfrentar mais um dia de humilhação da parte da minha irmã e dos amigos dela. Parecia que eles sentiam prazer em me humilhar. Saí de casa pra ver se melhorava, mas ficou pior ainda mais agora que Bill e Tom se afastaram de mim.
Eu estava pensando seriamente de me mudar de faculdade, pois eles pegavam demais no meu pé. Logo fui tomar um banho e assim que cheguei à cozinha, a senhora Torres, a governanta, mas eu a considerava uma mãe, pois ela me ajuda em tudo, estava conversando com Lucya, a empregada, e tomando café.
_ Bom dia pra vocês. –Eu disse animada.
_ Bom dia menina, dormiu bem? –Perguntou a senhora Torres.
_ Sim e a senhora?
_ Eu dormi feito uma pedra. –Ela disse rindo.
_ Eu já vou por a mesa senhorita. –Disse Lucya.
_ Eu já disse pra não me chamar de senhorita. Eu não gosto, me chame apenas de July.
_ Sim July. –Ela disse um pouco sem graça.
_ E eu vou tomar meu café aqui com vocês, não gosto de fazer minhas refeições sozinha.
Logo nos sentamos e tomamos café juntas. Assim que terminei, fui até meu quarto escovar meus dentes e pegar minhas coisas. Eu já estava saindo quando a senhora Torres me chamou.
_ Menina, suas amigas não vieram ontem. Será que aconteceu alguma coisa?
_ Elas disseram que viriam? –Estranhei, pois eu não havia marcado nada com elas.
_ Elas iriam jantar aqui com você. Estranhei, pois a chamei ontem a noite, mas a porta estava trancada e você disse que não iria jantar.
_ Vou ver o que aconteceu. Até mais tarde senhora Torres.
Logo sai e o Fábio, meu motorista, já estava me esperando. Em quinze minutos já estávamos na porta da Universidade. Nos despedimos e logo fui procurar as meninas e logo as encontrei sentadas no banco do jardim.
_ Olá meninas! –Eu disse sorridente.
_ Oi. –Disse Dany sem tirar os olhos do notebook.
_ Oi! –Disse Leandra vindo me abraçar. –Anda amiga fala!
_ Falar o que?
_ Pela felicidade você teve noticias do seu gatinho!
_ Não tive não, mas sonhei com o Bill e com o Tom.
_ O sonho deve ter sido bom, pois pra você estar toda alegre...!
_ Pior que não me lembro, mas o estranho é que minha cama estava com o cheiro deles.
_ Será que eles te fizeram uma visitinha à noite? –Ela disse toda maliciosa.
_ Se fizeram isso, foram quando eu estava dormindo. –Eu disse rindo.
_ E por falar nisso vocês já se falaram?
_ Não, nem os vejo. –Eu disse ficando triste. – Moramos um do lado do outro, mas eu mal os vejo.
_ Eu ainda não entendi nada essa viagem de vocês. O que aconteceu pra eles se afastarem assim?
Nisso fui salva pelos Gs, eu não queria entrar em detalhe sobre a viagem.
_ Oi minhas sereias! –Diz Gustav vindo em nossa direção.
_ Oi. – Eu disse abraçando-o.
_ Amor você viu os Kaulitz? –Disse Leandra abraçando eu e Gustav.
_ Não, faz tempo que eu não os vejo. Até parece que esqueceram dos amigos.
_ Esses dois estão muito estranhos e eu queria saber o porque.
Nisso senti como se estivesse sendo observada e quando me viro os vejo sentados na fonte.
_ O que foi amiga? –Disse Leandra olhando na mesma direção que eu. - É agora. –Ela disse indo em direção a eles.
_ O que essa doida vai fazer?
_ Com certeza falar um monte pra eles.
_ Dany.
_ Que foi?
Quando vi ela ainda estava mexendo no note book e conversando animadamente com Georg.
_ Nada não.
De onde estávamos não dava pra ouvir o que eles conversavam, mas dava pra ver que Leandra gesticulava muito, então Gustav pegou em minha mão e me arrastou até a fonte. Quando chegamos logo os cumprimentamos, Tom me deu um sorriso amável, já Bill foi frio como sempre e mal falava comigo.
Nisso o sinal tocou.
_ Vamos Bill, nossa primeira aula é Educação Física.
_ Pode ir, não nascemos grudados pra irmos juntos.
Ao ouvir as palavras dele eu não aguentei e comecei a chorar, e logo sai de perto deles.
_ Nossa seu grosso! Isso é jeito de falar com uma garota? –Ouvi Leandra dizer.
_ Não enche, sua patricinha de merda!
Nisso ele saiu e a deixou com cara de idiota.
Logo fui pro vestiário, pois teríamos duas aulas seguidas de educação física. Assim que saí, Gustav estava me esperando do lado de fora.
_ Você está bem? –Ele disse afagando meu rosto.
_ Estou. –Eu disse desviando o olhar, eu odeio que as pessoas me vejam pra baixo.
_ Não fique assim Jú. –Ele disse me abraçando. –O Bill não merece uma lagrima sua.
_ Mas dói demais. –Eu disse em prantos. –É minha culpa! Ele está assim comigo por eu ser uma vagabunda! Eu não presto!
_ De onde você tirou isso? Não diga uma coisa dessas! –Ele disse me abraçando.
Nisso senti aquela mesma sensação e quando me virei, vi Bill encostado na porta do vestiário me encarando. Ficar próximo a ele e não poder nem ter a amizade dele estava sendo demais pra mim, ele era meu amigo e confidente desde os 8 anos e isso estava acabando comigo.
Não sei o que me deu, e eu apenas mexi meus lábios.
“Você prometeu não se afastar de mim.”
Nisso notei que ele havia entendido o que eu disse e ficou com uma expressão de culpa. Quando ele começou a caminhar em minha direção eu sai correndo, eu tinha que sair dali, mas acabei trombando com alguém e pro meu azar era Wanessa, amiga da minha irmã.
_ Olha por onde anda minhoca! –Ela disse aos berros e nisso todos da quadra pararam o que estavam fazendo pra olhar aquela sena deprimente.
_ Tá fugindo do que minhoca? –Disse Bruce. –Ah... Do seu namoradinho esquisito...! –Ele disse debochadamente. –Mas espera, ele nem olha pra você né? O que foi? Levou um fora dele?
_ Não enche Bruce. –Eu disse enxugando as lagrimas que teimavam em cair.
_ Veja como fala comigo minhoca! –Ele disse vindo pra cima de mim. –Ta perdendo o medo?
_ Vai pro inferno seu merda! –Eu me descontrolei. – Eu nunca tive medo de você!
_ A sua sorte é que estamos na Universidade, porque se não eu iria lhe mostrar quem é o merda! –Ele disse me pegando pelos cabelos.
Nisso eu comecei a bater nele, mas parecia que meus tapas não faziam efeito.
_ Me solta seu verme! –Eu disse aos berros.
_ Vadia! Toma muito cuidado comigo, me entendeu? –Ele disse ao meu ouvido.
Nisso senti sua mão se afrouxando dos meus cabelos e quando percebi vi Bill segurando sua mão e apertando-o.
_ Solta ela seu maldito! –Ele disse em um rosnado.
Dava pra ouvir os estalos dos ossos sendo quebrados em sua mão.
_ Ai! –Bruce gritou antes de cair de joelhos no chão. –Você está quebrando a minha mão!
_ Nunca mais ouse tocar nela, você me entendeu?
Vendo aquela aglomeração de pessoas eu só pensei em uma coisa naquele momento, sair correndo, eu só queria sair dali. Ouvi Gustav me chamando, mas eu queria era ficar sozinha.
Fui até meu armário e peguei minhas coisas e saí sem rumo.
Pov de Bill
Assim que chegamos na escola fomos nos sentar na fonte, dava uma visão perfeita de July. Ficar afastado dela doía demais, o jeito era apenas observá-la de longe.
Dava pra ouvir perfeitamente a conversa quando Gustav e Georg chegaram e logo Gustav foi falar com elas.
_ Oi minhas sereias! –Disse Gustav indo na direção delas.
_ Oi. – Disse July abraçando-a.
_ Amor você viu os Kaulitz? –Disse Leandra abraçando July e Gustav ao mesmo tempo.
_ Não, faz tempo que eu não os vejo. Até parece que esqueceu dos amigos.
_ Esses dois estão muito estranhos e eu queria saber o porque.
Nisso July se virou e nossos olhares se encontraram.
_ O que foi amiga? –Disse Leandra olhando na mesma direção que ela. - É agora. –Ela disse vindo em nossa direção.
_ Hey sumidos! –Leandra disse se aproximando de mim e de meu irmão.
_ Oi Lê. –Disse Tom.
_ O que você quer? –Fui seco, eu não queria papo com ninguém.
_ Posso saber por que vocês sumiram assim? E chega e não vem falar com a gente.
_ Eu não tenho nada pra falar com você.
_ O que está acontecendo Bill, você não era assim.
_ Um dia temos que amadurecer.
_ Cara, você anda tomando droga? –Ela começou a dizer histérica.
Nisso Gustav pegou July pela mão e veio em nossa direção. Logo eles nos cumprimentaram.
_ Oi Tom. –Ela disse amável.
_ Oi. –Ele disse com um sorriso na cara que realmente me irritou.
_ Oi Bill.
_ Oi. –Eu disse secamente virando a cara.
July tentava puxar assunto comigo, mas fui frio com ela, eu não poderia baixar a guarda logo agora.
Nisso o sinal tocou.
_ Vamos Bill, nossa primeira aula é Educação Física. –Ela disse me olhando intensamente.
_ Pode ir, não nascemos grudados pra irmos juntos.
Ao ouvir minhas palavras ela não aguentou e começou a chorar, e logo saiu de perto.
_ Nossa seu grosso! Isso é jeito de falar com uma garota? –Leandra disse quase gritando.
_ Não enche, sua patricinha de merda!
Nisso saí deixando-a com cara de idiota. Já no vestiário logo troquei de roupa e estava saindo quando vi Gustav falando com July.
_ Você está bem? –Ele disse afagando seu rosto.
_ Estou. –Ela disse desviando o olhar.
_ Não fique assim Jú. –Ele disse abraçando-a. –O Bill não merece uma lagrima sua.
_ Mas dói demais. –Ela disse chorando. –É minha culpa! Ele está assim comigo por eu ser uma vagabunda! Eu não presto!
_ De onde você tirou isso? Não diga uma coisa dessas! –Ele disse abraçando-a.
De repente ela se virou, como se soubesse que eu estava ali e ficou me olhando. Vê-la assim tão desesperada e não poder fazer nada me deixava louco, mas eu tinha que manter distância, tenho medo de não conseguir me controlar perto dela.
Nisso ela começou a mexer os lábios.
“Você prometeu não se afastar de mim.”
Tudo isso era minha culpa, eu queria muito estar ao seu lado, sem perder tempo fui em sua direção, me bateu um desespero vê-la daquele jeito, eu precisava senti-la em meus braços, mas quando ela percebeu, ela saiu correndo e acabou trombando em Wanessa.
_ Olha por onde anda minhoca! –Ela disse aos berros e logo todos da quadra pararam o que estavam fazendo pra.
_ Tá fugindo do que minhoca? –Disse Bruce. –Ah... Do seu namoradinho esquisito...! –Ele disse debochadamente. –Mas espera, ele nem olha pra você né? O que foi? Levou um fora dele?
_ Não enche Bruce. –Ela disse enxugando as lagrimas.
_ Veja como fala comigo minhoca! –Ele disse indo pra cima dela. –Ta perdendo o medo?
_ Vai pro inferno seu merda! –Ela berrou. – Eu nunca tive medo de você!
_ A sua sorte é que estamos na Universidade, porque se não eu iria lhe mostrar quem é o merda! –Ele disse pegando-a pelos cabelos.
Ver aquilo me fez ver em vermelho, vê-la batendo nele pra tentar se defender e ninguém a ajudava, Gustav tentou se aproximar, mas a aglomeração de alunos o impossibilitou.
_ Me solta seu verme! –Ela disse aos berros.
_ Vadia! Toma muito cuidado comigo, me entendeu? –Ele disse em um sussurro, onde apenas ela e eu ouvimos.
Nisso me aproxime deles sem se importar se tinha alguém na minha frente e peguei em sua mão fazendo-o soltá-la.
_ Solta ela seu maldito! –Eu disse em um rosnado.
Vê-lo agredindo-a fez meu sangue ferver e fui apertando sua mão e quebrando cada osso.
_ Ai! –Ele gritou antes de cair de joelhos no chão. –Você está quebrando a minha mão!
_ Nunca mais ouse tocar nela, você me entendeu?
Ela olhou em volta e viu todos a olhando e logo saiu correndo, Gustav a chamou, mas ela nem olhou pra trás. Eu estava a ponto de matar aquele desgraçado, então preferi sair dali o mais rápido possível, antes que eu fizesse alguma loucura.
Fui atrás de July por toda a Uni e não a encontrei, seu cheiro estava fraco, isso significa que ela havia ido embora. Eu estava apavorado, pois ela saiu daqui muito nervosa, eu tinha medo dela cometer alguma loucura.
Sem perder tempo corri para o estacionamento e assim que cheguei, meu irmão já estava me esperando encostado na moto.
_ O que foi? Eu senti você da sala.
_ A July. –Eu disse montando na moto.
_ O que ouve com ela? –Tom disse preocupado.
_ Deu uma confusão feia na quadra com a Wanessa e o Bruce, vai lá e tenta concertar a merda que eu fiz e depois vai procurar pela July.
_ Pode deixar.
Logo meu irmão foi para a quadra e eu saio pelas ruas como um louco procurando por ela. Como eu sou idiota! Eu não deveria trata-la assim. Fiquei o dia todo rodando e nada de encontra-la, cheguei até mesmo ir a sua casa, mas também não deu em nada. Eu estava sentado em minha cama pensando nela quando de repente me veio o cemitério na cabeça. Me lembrei que todas as vezes que ela ficava triste por causa de sua família, ela ia a um lugar, ao cemitério onde seus avós estavam enterrados. Eles eram os únicos da família que a amavam realmente e lá ela se sentia segura. Já estava anoitecendo, então corri o mais rápido possível, eu queria ter certeza de que ela estava bem.
Assim que cheguei ao cemitério vi meu irmão correndo por entre as arvores e acabamos chegando junto em frente ao mausoléu dos avôs de July. A porta estava apenas encostada e seu cheiro estava bem forte.
_ Ela está aqui. –Meu irmão disse mais aliviado.
_ Ela está dormindo. –Eu disse escutando seus batimentos cardíacos que estava tranquilo.
Tom foi andando em minha frente e vagarosamente abriu a porta, ela estava sentada encostada no túmulo de seus avós. Logo nos aproximamos e meu irmão se abaixou e afagou seus cabelos e nisso ela acordou, mesmo estando escuro, ela sabia que éramos nós.
_ Tom! –Ela disse abraçando-o e começando a chorar.
_ Calma meu amor. –Ele disse abraçando-a também.
_ O que ele está fazendo aqui? –Ela disse se referindo a mim.
_ Estávamos preocupados com você. –Eu disse sem sair do lugar.
_ Não me venha com essa! –Ela começou a gritar. – Tom, por favor... Me tire daqui! –Ela disse desesperada.
Sem dizer mais nada Tom a pega no colo e logo fomos pra casa dela em silêncio, não era muito longe. Ao chegarmos notamos que a casa estava em silêncio, então entramos.
Já em seu quarto, Tom se senta na cama com ela no colo e vê-lo fazendo carinhos em seu rosto estava me deixando irritado.
_ Pronto você já está entregue. Vamos Tom. –Eu disse irritado.
_ Fica Tom! –Ela disse abraçando-o mais ainda.
_ Vamos embora!
_ Me diz a verdade! –Ela me disse olhando com muita raiva em seu olhar. –Você está me tratando assim pelo o que aconteceu entres nós três não é? –Ela disse quase gritando. –Não é?!
_ Eu não tenho que lhe dar explicações! –Eu disse me dirigindo para a porta, mas de repente eu sinto sua mão em meu braço e logo senti uma corrente elétrica que me fez arrepiar.
_ Você não vai fugir! Olha nos meus olhos e diga que não é isso?!
_ Me solta! –Eu disse seco.
_ Não!
_ Eu disse pra me soltar. –Eu disse pausadamente.
Vendo isso Tom se aproximou de nós preocupado.
_ Bill fique calmo.
_ Eu não tenho medo de você!
Ao ouvir isso eu grudei em seu pescoço e a imprensei na parede.
_ Bill! –Tom disse segurando em meu braço.
_ Você deveria ter medo de mim! –Eu disse em um rosnado em seu ouvido e notei que ela se arrepiou ainda mais com isso. –Eu posso te fazer muito mal!
_ S-sei q-que v-você n-não fará...! –Ele disse com dificuldade. –Mas se quiser me matar vá em frente... É um favor que você me fará.
Ouvir isso dela fez meu coração sangrar, ela estava desistindo da vida por minha causa. Logo parei de apertá-la, mas mantive minha mão em seu pescoço.
_ Eu te amo demais... –Eu disse em um sussurro. –É por isso que me mantenho longe de você.
_ Vocês dois estão me matando aos poucos... –Ela disse aos prantos. – Quero você e o Tom de volta em minha vida. –Ela disse me abraçando. –Eu amo vocês demais pra perdê-los assim. –Ela disse me dando um selinho.
_ Como você pode amar nós dois? –Eu disse me afastando de repente.
_ Não sei... É algo que descobri nessa viagem... Amo vocês dois incondicionalmente. Sei que isso não é certo... Mas é o que sinto! E não é só pelo que aconteceu entre nós.
_ Eu te amo demais July, mas eu não tenho o direito de me meter entre vocês dois. –Tom disse com uma expressão de dor.
_ Jamais diga isso! –Ela disse segurando o rosto de Tom. – Eu não sei o que está acontecendo, mas é mais forte do que eu! Isso já está me enlouquecendo!
_ É um erro persistir com isso.
_ Se o que está acontecendo é um erro, eu não tenho porque continuar com isso. –Ela disse indo para seu banheiro e batendo a porta, e logo se pode ouvir ela trancando.
_ O que ela vai fazer? –Tom disse preocupado.
Logo em seguida sentimos o cheiro de seu sangue e estava forte e sem pensar duas vezes eu meti o pé na porta fazendo-o abrir com violência. Vê-la chorando desesperadamente com uma tesoura na mão e enfiando no pescoço foi demais pra mim. Eu fiquei em choque com o que estava vendo, ela realmente estava desistindo da vida por nossa causa.
_ Não! –Eu disse antes de tirar a tesoura de sua mão.
Tom logo a amparou. Dava pra ver que o que ela sentia era real e não um capricho. Eu tinha medo da profecia se cumprir, eu não queria perde-la para um monstro pior do que eu.
Ao sentir o cheiro do seu sangue foi demais pra mim, era viciante, eu não tinha controle sobre mim, era como se eu estivesse em transe.
_ Por favor vão embora...! –Ela disse chorando.
_ Você precisa tomar um banho e descansar. –Meu irmão disse afagando seus cabelos. –Não vamos sair do seu lado até você estar bem.
Dito isso, Tom começou a despi-la vagarosamente, eles se olhavam com muita intensidade, como se estivessem em transe também. Logo eu o ajudei a despi-la e assim que ela estava nua, Tom abriu o registro do chuveiro e July entrou no box e pra nossa surpresa ela pegou eu e Tom pela mão e nos puxou pra dentro do box com ela. Eu fiquei atrás dela e Tom na frente, e logo ela me entregou o sabonete e puxou minha mão para que eu a ensaboasse.
Eu já estava ficando louco com as provocações dela, enquanto que ela apenas se aproximou do meu irmão e lhe deu um beijo calmo.
Pov de Tom
Estar ali com a mulher que eu amo estava sendo demais, eu não conseguia me controlar. Assim que ela me beijou eu a correspondi com um beijo calmo. De repente Bill começou a tirar sua roupa e eu fiz o mesmo. Já estávamos nus quando July me imprensou na parede e trouxe Bill junto. Bill a beijava por toda a extensão de seu pescoço e lambia sua ferida com gosto que ainda sangrava.
Sem perder tempo eu a peguei pelos cabelos e a puxei, eu também queria sentir seu sangue descer por minha garganta. Comecei com leves beijos no lugar e algumas lambidas, era muito bom sentir seu sangue.
Bill a ensaboava com gosto até que ouvi ela gemer alto, pois Bill foi direto em seu sexo. July se contorcia e prazer me levando a loucura, meu membro pulsava em contato com seu sexo, eu queria senti-la novamente. Em seus olhos eu via amor e desejo tendo a certeza de que ela realmente nos amava, tudo estava acontecendo ao natural e eu não sabia se isso era realmente bom ou ruim.
Logo desliguei o chuveiro e Bill a pegou no colo levando-a para o quarto e a colocou na cama.
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