Pov de Emanuelly


 


Eu estava totalmente perdida, sem amigos novamente como a três anos atrás. Quando sai daqui eu era apenas a nerds feia e horrorosa que ninguém queria nem mesmo chegar perto. Quando fui pra Itália algumas coisas mudaram, como encontrar amigas que me ajudaram muito. Fez eu perder um pouco dessa minha timidez, mas em matéria de homem eu sou uma negação. Eu devo ser muito feia, pois nunca algum rapaz se aproximou de mim. Por causa disso eu entrei de cabeça nos estudos, assim eu não sofria por amar alguém e não ser correspondida.


 


Assim que entrei naquele elevador minha vida mudou totalmente, eu estava arrasada  com a minha vinda pra Miami, mas alguém me estendeu a mão na hora em que eu mais precisei. Fui com ele pra algum lugar, eu só queria sair dali, mas assim que ele me tocou senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Eu apenas o abracei, isso me acalmava e eu não sabia o porque.


 


Depois fomos para seu carro e seguimos pra algum lugar, não tive medo, eu queria apenas ficar com ele, senti-lo. Quando o carro finalmente parou, ficamos um tempo ainda lá dentro e assim que o vi, meu mundo parou, o anjo que havia me dado colo pra chorar era muito lindo. Nunca vi alguém tão lindo assim, tive vontade de abraçá-lo novamente, mas achei melhor não, o que ele poderia pensar de mim?


 


Saímos e fomos nos sentar, eu queria saber mais dele, então conversamos mais um pouco até que um amigo dele se aproxima e ele logo nos apresenta. Até que ele era gatinho, mas não se comparava a Bill. Ele realmente estava mexendo comigo.


 


Ficamos conversando um bom tempo até que o cansaço falou mais alto, eu havia chegado da Itália a poucas horas e estava quebrada. Então ele tratou de me levar de volta e me convidou pra jantar, já que meu irmão iria aproveitar o restante das férias dele.


 


Assim que cheguei na minha cobertura, Leonard já não estava mais, então fui pro meu quarto, tomei um banho e fui descansar um pouco, eu estava ansiosa pra ver Bill novamente.


 


Já era umas 8 horas da noite quando eu acordei assustada por um som muito alto. Logo me levantei e tomei outro banho, pois acordei toda soada pelo calor que estava fazendo. Optei por vestir uma mini saia preta, um top preto com detalhes em vermelho, uma rasteirinha, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem pra ressaltar os meus olhos, um brilho nos lábios, me perfumei e fui me sentar próxima ao jardim pra esperar a hora de ir pra cobertura.


 


Eu estava pensando em Bill quando ouço alguém me chamando e quando olho pra cima vejo Georg na sacada.


 


_ Oi gata!


 


_ Oi. –Eu disse um pouco sem graça.


 


_ O que você está fazendo de bom aí?


 


_ Nada, só esperando dar a hora pra irmos jantar.


 


_ Vem pra cá.


 


_ Não quero atrapalhar.


 


_ Bill! –Ele começou a gritar. –Chega aí!


 


_ Que foi? –O ouvi respondendo.


 


_ A Manu já está pronta! Ela já pode subir?


 


_ Claro!


 


_ Pode subir gata! –Georg disse todo fofo.


 


Então fui até meu quarto, peguei meu celular e fui para o elevador. Assim que o mesmo se abriu tive uma visão que me fez perder o fôlego. Um rapaz muito lindo apenas de bermuda exibindo um belo abdômen definido estava encostado no espelho do elevador e assim que nossos olhos se encontraram através do espelho ficamos nos encarando até que ele finalmente se vira e puxa assunto.


 


_ Nossa! –Ele dizia me secando. –A gata vai descer?


 


_ Não. Estou subindo. –Eu disse entrando totalmente sem graça.


 


Logo a porta se fechou e eu ainda sentia os olhares daquele deus grego em mim e isso já estava me incomodando.


 


_ Quando o Georg disse que você era gata ele não exagerou. –Ele disse todo sacana.


 


_ Eu? Gata? Muita gentileza dele. –Eu disse morrendo de vergonha.


 


Nisso a porta se abriu e nós saímos e ele foi na frente pra abrir a porta.


 


_ E a propósito... Sou o Tom. –Ele disse me estendendo a mão.


 


_ Emanuelly. –Eu disse pegando em sua mão.


 


Pra minha surpresa ele me deu um beijo que acabou pegando no canto da minha boca me deixando totalmente sem graça.


 


Logo ele abriu a porta e nós entramos.


 


_ Fica a vontade princesa.


 


_ Que bom que você veio Manu. –Georg disse vindo me cumprimentar com um beijo no rosto. – Vejo que você já conheceu o garanhão da família Kaulitz.


 


_ Cala a boca seu idiota! –Tom disse dando um tapa na cabeça de Georg. –O que ela não vai pensar de mim?


 


_ Oi eu sou o Gustav. –Disse outro rapaz pegando em minha mão e me dando um beijo no rosto. –Não liga pra esses dois não, já deu pra perceber a mentalidade deles né? –Disse Gustav na gozação.


 


_ Emanuelly.


 


_ O Bill está terminando de se arrumar.


 


Logo ele me puxou pra me sentar na sala enquanto que Tom e Georg se pegavam na brincadeira.


 


_ O Bill contou que você não tem amigos por aqui.


 


_ É verdade, eu deixei meus amigos na Itália.


 


_ Agora que você nos conheceu se prepare, pois não vamos te dar trégua. –Ele disse rindo.


 


_ Para de assustar a Manu se idiota. –Disse Bill se aproximando da gente todo lindo com uma bermuda preta e uma regata branca. –Oi linda descansou bem? –Ele disse me dando um beijo estalado no rosto.


 


_ Sim. –Eu disse tentando não secá-lo, o que estava sendo difícil. –Eu não sabia pra onde iriamos então eu me vesti assim.


 


_ Eu estava pensando em ficarmos por aqui e pedirmos uma comida japonesa.


 


_ Não! –Disseram os três. – Vamos sair e nos divertir! –Disse Tom.


 


_ E ir pra onde?


 


_ Vamos pro Z comer uns hambúrgueres, batata frita...


 


_ Faz tempo que não faço isso. –Eu disse pensativa.


 


_ Então vamos no Z. –Disse Tom com um largo sorriso.


 


_ Então vou me trocar e já volto. Fica a vontade viu.


 


Assim que Bill saiu meu celular tocou e pelo toque eu já sabia que era Juliana, minha melhor amiga.


 


_ Oi amiga! –Eu disse em Italiano. – Você está fazendo falta aqui!


 


_ Você também! Como foi sua conversa com o ogro do Leonard?


 


_ A pior possível.


 


_ Você não está trancada no quarto não né? Se eu conheço bem o seu irmão, ele te deixou sozinha e foi curtir, estou errada?


 


_ Está certíssima. O Eloy é um cavalo, ele diz que não tem tempo pra creche! Mas eu não estou em casa, estou na casa de um carinha que eu conheci hoje no meio das minhas discussões com aquele verme.


 


_ A Diaba! E ele é gatinho? Me conta tudo! –Juliana disse praticamente gritando.


 


_ Conheci também os amigos dele. –Eu disse sem graça por ver que Tom estava ao meu lado me secando. – Amiga depois te conto tudo, não da pra falar agora.


 


_ Assim que der eu quero que você me ligue e me conte tudo!


 


_ Pode deixar, até depois. –Eu disse desligando.


 


_ Deixe-me ver se adivinho... Sua melhor amiga?


 


_ Sim.


 


_ E você deixou namorado por lá também?


 


_ Não tenho namorado. –Eu disse sem graça.


 


_ Uma deusa como você e está soltinha na pista? –Ele disse todo empolgado.


 


_ Não sei bem o que isso significa. –Eu disse envergonhada.


 


_ Ficou vermelhinha! Que lindo! –Ele disse me abraçando. –É difícil encontrar garotas assim como você.


 


_ Certo, mas acho melhor você se vestir, ou pretende ir assim?


 


_ Espera que eu vou colocar uma camiseta e já volto. –Ele disse me dando um beijo no rosto.


 


Mas que mania estranha de ficar se tocando tanto e de ficar distribuindo beijos, quando eu morava por aqui não era assim. Logo ele foi se trocar me deixando na sala sozinha, mas logo Bill apareceu todo lindo na sala vestido de preto. Não demorou muito para que a campainha fosse acionada e logo o Gustav aparece pra abrir a porta e uma garota entrou sem nem mesmo falar com ele.


 


_ Cadê o Bill? –Ela disse entrando feito um furacão e nos vendo juntos no sofá conversando animadamente. – Quem é essa aí meu amor? –Ela disse alterada. –E porque ela está segurando a sua mão? –Ela disse me puxando com tudo pelo braço.


 


_ Você é maluca? –Eu disse me soltando. –Qual é o seu problema sua psicopata?!


 


_ O problema é que você está de mãos dadas com o meu namorado!


 


_ Cala a boca Nathaly! –Bill disse todo vermelho. –Não somos namorados!


 


_ Estamos a dois anos juntos e isso significa o que?


 


_ Qual o dia que te pedi em namoro?


 


_ Como é que é? –Ela disse toda confusa. – De qual esquina você retirou essa biscate.


 


_ Dobra a língua pra falar da minha garota seu dragão! –Disse Tom vindo em nossa direção.


 


_ Tinha que ser! –Ela disse cinicamente.


 


_ Já chega! –Disse Bill. – Não liga pra ela Manu, ela é doida assim mesmo.


 


_ Você me chama pra sair, some o dia todo e quando eu finalmente te encontro é assim que você me trata? Eu perdi alguma coisa?


 


_ Dragão, levanta voou porque estamos de saída. –Disse Tom.


 


_ Ótimo! Eu vou junto. –Ela disse entrelaçando a mão de Bill.


 


_ Nem pensar Nathaly! –Ele disse se soltando dela. – Nós vamos no Z e você mesma já disse que odeia aquele lugar!


 


_ Eu abro uma exceção. Vamos.


 


Não tendo opção ela acabou indo com a gente. No elevador ela praticamente foi agarrada ao pescoço de Bill e isso realmente estava me irritando. Ele tentava puxar assunto, mas a loira psicopata não deixava. Eu estava vendo que mais uma vez eu iria sofrer, porque eu tenho essa mania de gostar de caras totalmente proibidos pra mim? Pra falar a verdade eu nem sei porque eu perco meu tempo olhando pra caras bonitões, eles nunca olham pra mim mesmo. Já estávamos no carro de Bill, ele dirigia e a psicopata estava sentada no banco ao lado dele, enquanto que eu, Tom, Georg e Gustav estávamos sentados atrás. Eu estava perdida em meus pensamentos quando Tom começou a puxar assunto.


 


_ Ficou triste de repente porque? –Ele disse colocando o braço em meus ombros e a outra mão ele fez um leve carinho no meu rosto.


 


_ Nada. –Eu disse abaixando o olhar, mas ele logo levantou meu rosto e me fez olhar pra ele.


 


_ Estou sentindo... Você está triste. O que foi?


 


_ Eu não deveria ter vindo... A amiga de vocês não gostou de mim.


 


_ Relaxa, aqui ninguém gosta dela e ela sabe muito bem disso. Essa garota é despeitada, nem sei o que meu irmão viu nela.


 


_ Não liga pra ela gata, ela é desbocada assim quando se sente ameaçada. –Disse Georg que estava ao meu lado.


 


_ Ameaçada por mim? Fala serio! Não sou tudo isso não.


 


Logo chegamos na lanchonete que Tom havia indicado e assim que fui descer, Tom estendeu a mão. Tom estava sendo muito gentil comigo, com certeza ele estava fazendo isso pra não me deixar de lado como Bill fez dando toda a atenção a namorada dele.


 


Estávamos sentados e logo os meninos fizeram os pedidos, enquanto a tal Nathaly só ficava me observando. Eu já estava ficando sem graça quando Georg começou a me encarar e jogou um beijo e uma piscadela pra mim me deixando totalmente vermelha.


 


_ Se anima Manu! –Disse Georg todo sedutor ao meu lado. –Coloca um lindo sorriso nesses lábios.


 


_ Você está dando em cima da minha garota Georg? –Perguntou Tom enlaçando seu braço em meu pescoço.


 


_ Ela é sua garota agora? –Ele disse debochando de Tom.


 


_ Eu não sou sua garota. –Eu disse rindo e tirando a mão dele de cima de mim.


 


_ Ah! Levou um fora! –Disse Gustav rindo.


 


_ Para de perturbar a Manu, Tom! –Disse Bill irritado.


 


Nisso nossos pedidos chegaram, apenas a psicopata ficou sem comer nada. Comemos nosso lanche e conversávamos animadamente e eu sentia Tom se esfregando em minhas pernas por baixo da mesa e toda vez que eu olhava ele estava me olhando com um olhar safado que estava fazendo meus piores pensamentos surgirem.


 


Depois que terminamos de lanchar ainda ficamos um tempo conversando até que sinto a mão de Tom em minhas pernas me fazendo arrepiar e ele notou que o toque dele havia surtido efeito, ele me provocava subindo a mão vagarosamente, eu tentava disfarçar, mas estava ficando difícil, até que Bill me fez dar um pulo da cadeira.


 


_ Algum problema Manu?


 


_ Não! –Eu disse sentindo meu rosto pegar fogo. – Eu gostei do lugar.


 


_ Vamos esticar a noite amor?


 


_ Não tô afim, tenho que dormir cedo. -Bill disse seco. –Gente, vamos embora? Pra mim já deu.


 


Depois que eles pagaram a conta, saímos da lanchonete e fomos direto pro carro, e assim que Bill ligou o carro  psicopata começou a tagarelar.


 


_ Amor, deixa eles primeiro e depois vamos lá pra casa. –Ela disse toda manhosa.


 


_ Em que parte de “tenho que dormir cedo” você não entendeu?


 


_ Nossa! Hoje você está chato! –Ela disse colocando o sinto. –Não se esqueça que amanhã é o último ensaio e você tem que estar lá na igreja.


 


_ Droga me esqueci do ensaio de casamento da Brigith.


 


_ Vai mais cedo.


 


Então logo Bill saiu com o carro e depois de uns dez minutos mais ou menos ele parou em frente a um prédio e Gustav se despediu de todos e saiu do carro. Uns três quarteirões depois foi a vez de Georg, mas antes dele descer combinamos dele aparecer na minha cobertura amanhã.



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